Originaltext der Pressemitteilung
[ Reisen Cabo Verde - Kapverdische Inseln ] Geschrieben von alfred am 02. August 2001 12:38:42:
Als Antwort auf: Re: Micheal Fischer - Auslieferung nicht genhemigt geschrieben von Michael Fischer am 02. August 2001 04:58:32:
STJ indeferiu extradição do alemão Michael Fisher
O alemão Michael Fisher vai continuar em Cabo Verde, "apesar das suspeitas de
burla que tem sobre as costas", de acordo com o jornal "A SEMANA" de sexta
feira.Esta decisão vem na sequência do pedido de detenção provisória requerida pelo
Procurador Geral da República, com vista à uma possível extradição de Fisher para
Alemanha.O STJ baseou a sua decisão na falta de requisitos legais, para sustentar o pedido,
nomeadamente, a inexistência de um tratado, convenção ou acordo sobre a
matéria, assinado entre a Praia e Berlim.A policia alemã queria, com a extradição, levar o accionista da empresa Sal
Investimentos a responder por um alegado crime de burla praticado, via
INTERNET, contra outras pessoas e, que ultrapassa os 400 mil contos
caboverdianos segundo as previsões.A principal acusação diz que Fisher vendia viagens para destinos exóticos, através
da INTERNET, onde ganhava entre dois a cinco mil marcos alemães, ou mais, e
que elas não se realizavam e as pessoas nunca mais viam o seu dinheiro.Na sequência deste facto a ASA tenciona rescindir o contrato de exploração do
restaurante e esplanada do aeroporto internacional Amílcar Cabral com a empresa
Sal Investimentos pertencente ao casal Michael Fisher.Mário Paixão, administrador da ASA, diz que os interesses da empresa foram
atingidos, com a descoberta das acusações feitas a Fisher, pelo que, "desde modo",
não é possível manter relações com " pessoas foragidas" .Ainda Paixão, a ASA foi enganada, por Fisher, ao assinar um contrato por três
anos , quando este, na realidade, tem visto de permanência em cabo verde até
Outubro deste ano.Para Paixão esta situação poderá prejudicar a imagem da empresa além fronteira,
razão porque a ASA tenciona cortar relações com os Fisher a todo custo.Por seu lado, Fisher está disposto a viajar para sua terra , não como prisioneiro,
mas de livre vontade, para reagir " enérgica e judicialmente" contra aqueles que
"denegriram a sua imagem" em Cabo Verde e na Alemanha afirmou o seu
advogado.A Asa, no entanto, vai lançar um novo concurso para a exploração
do restaurante, depois de acabar com o contrato que tinha assinado com Michael
Fisher, adianta Paixão, afirmando que a empresa não está acima da lei, e que, ela
vai acatar as decisões dos tribunais, referindo-se a uma eventual indemnização que
a ASA possa pagar pela rescisão do contrato.Na óptica de Paixão, é a "Sal Investimentos" que deveria compensar a empresa
aeroportuária pelos danos causados e, chama a atenção das autoridades judiciais
para verem que Cabo Verde está a tornar-se num paraíso de "malandros ",
acrescentando que a ASA vem exigindo a entrega das chaves do restaurante, que
vem sendo gerido por um cabo-verdiano, indicado pela empresa vencedora, mas
sem sucesso.Quem não entende a posição da ASA, é o advogado de Fisher, pois, para ele, a
empresa nacional de aeroportos não pode misturar a sociedade Sal Investimentos
com os accionistas. Mesmo que Fisher fosse extraditado, nada mudaria em relação
ao contrato entre as duas empresas conclui o advogado. Tudo indica que este é um
assunto que só terminará no tribunal.